Outro
GOIÂNIA – E agora, a coluna do Luiz Henrique.
“Quem é chato afinal?
Há anos eu leio sobre F1, especialmente na internet. É lazer para mim. Leio de tudo um pouco, e conheço bem o estilo de alguns colunistas. No meio existe um termo quase pejorativo para os brazucas que torcem por pilotos tupiniquins. “Pachequismo”. São tidos como chatos, como equivocados do esporte. Diminuídos em suas opiniões.
Eu não diria que me enquadro, mas para esses colunistas certamente sim, por eu ser fã do Senna e do Barrichello. Sou admirador e fã de outros pilotos também, como Schumacher, Vettel, Alonso, Button, Hamilton, Räikkonen, Hülkenberg, Kubica, Kobayashi, e tantos outros. Mas se eu torço pelos brasileiros sou pacheco, porque segundo os puristas, ditadores nas regras tácitas do clube de fãs do automobilismo, não se pode ser torcedor de piloto brasileiro. Eles se esquecem que o esporte é feito de emoção, e sem torcida não há emoção em uma competição. Se eu tenho que torcer entre um piloto do meu país e um estrangeiro, nada mais natural que eu queira glórias para minha pátria.
Por outro lado, se eu acho que o Senna foi um piloto fabuloso, incrível, fantástico, o melhor de todos os tempos, eu não posso defender isso só por que sou brasileiro? Se eu fosse Alemão tudo bem?
Tais jornalistas escrevem bem, gosto do que fazem, mas nessa questão se perdem no pedestal de achar que estão acima do bem e do mal, se esquecem do sentido desse circo todo. E com isso se tornam os verdadeiros chatos da questão.
Luiz Henrique”
E-mail: luizhenrique@gigabytenet.com.br