Fórmula Café

Arquivo para a categoria “Brasil”

Stock Car em Goiânia (1)

GOIÂNIA – A minha primeira vez em um autódromo foi Interlagos, ano passado. Nunca tinha ido no Autódromo Internacional Ayrton Senna de Goiânia.

Marconi, governador de Goiás pelo PSDB, reformou o autódromo para receber eventos nacionais e internacionais de automobilismo e motociclismo. Com mais de um mês de atraso, pois a previsão de entrega era para Abril, o autódromo deixa a desejar com sua infraestrutura ruim e organização falha.

Para começar, o estacionamento custava 20 reais. Estacionamos então na rua, cerca de 1,5 km do portão 3, onde entramos, já que o portão 4, mais próximo de onde estava o carro, não tinha as obras conclusas. Na hora de comprar o ingresso, não aceitavam cartão.

Já dentro, andamos até a curva um, sentamos debaixo do forte sol goiano e assistimos as duas baterias lá, sentados na grama de retalho do autódromo.

De fora encontramos as seguintes faixas:

DSC04468 DSC04470

Elas não falam por mim!

Marconi ainda pintou a área de escape da 1° curva com as cores de seu partido.

DSC04484

Para concluir, o traçado é maravilhoso, digno de F1. Esse Autódromo merece ser palco de uma etapa da categoria máxima da motovelocidade. Só falta infraestrutura, porque pista e público já temos.

Karol Pedroni: Ayrton Senna

SÃO GABRIEL DA PALHA – É complicado falar de Ayrton Senna. É difícil encontrar palavras para descrevê-lo.

Não sei se sou capaz de escrever algo que comova quem está lendo, não sei se sou capaz de escrever algo sobre ele. Todos que conhecem o Senna, sabem que ele foi, e é, o maior piloto de todos os tempos, mas e o Ayrton? Quem foi o Ayrton?Ayrton homem, o humano, gente como a gente. Alguém sabe me dizer?

Sou da erá pós-Senna, meu ídolo é Sebastian Vettel, sou sortuda e ao mesmo tempo azarada. Não vi Senna correr e fazer maravilhas, não vi ele ganhar e não o conheci pelo piloto que ele foi. Muitos, ao falar dele, descrevem-o como um mito, falam de suas glórias, de seus confrontos, de tudo que ele fez na Fórmula 1 e, às vezes, esquecem de falar do que ele fez fora das pistas.

Ayrton foi muito mais do que um grande piloto. Ayrton foi um homem, homem de verdade, que dava valor ao que tinha, que amava sua família e estava sempre preocupado com o próximo. Ayrton foi brasileiro, amou o seu país e fez, fez o que poucos estão fazendo. Ayrton Senna, aquele que eu nunca conheci, mas que considero muito. Ayrton, que sempre vou lembrar. Senna, quem sempre eu vou idolatrar.

Ayrton Senna é do Brasil.

10325653_693054214069467_3323007927812377970_n

Ayrton Senna do Brasil

GOIÂNIA – Meu nome é Luiza Maria. Tenho 16 anos. Nasci 3 anos 7 meses e 29 dias depois da morte de Ayrton Senna.

Não o vi correr. Não o vi morrer. Não o vi ganhar os 3 títulos. Não o vi duelar com Prost. Não vi nada. Só ouvi.

Mesmo que só tenham me narrado histórias. Ou que eu só tenha assistido vídeos no YouTube. Ou lido em lugares variados. Mesmo que não tenha acompanhado a carreira dele, se não fosse ele eu não teria essa paixão. Por automobilismo.

Meu pai costumava me contar tudo o que sabia de Senna. Desde a primeira corrida que ele assistiu, que o levou a gostar de F1 (Mônaco, 1984), até a última de Senna. Hoje eu já sei a maioria dessas histórias. Meu pai já até disse que “se brincar você sabe mais do Senna do que eu”. Duvido muito. Foi ele quem acompanhou, que viveu a trajetória de Ayrton. Ele que consegue contar todas as histórias transmitindo a emoção que só quem viu ao vivo poderia transmitir.

Às vezes fico pensando o quão azarada sou de não ter visto Ayrton correr, mas logo me conformo: não tenho estabilidade emocional para aguentar um 1° de Maio de 1994 sem sequelas.

Mas mesmo não tendo vivido a carreira de Ayrton ele é o meu maior ídolo. Não só por Mônaco, 84. Não só por Portugal, 85. Por Jerez, 86. Por Inglaterra, 88. Suzuka, 88. Pela vingança de Suzuka, 90. Suzuka, 91 Brazil, 91. Donington, 93. Gosto de Senna pelos motivos que fizeram estas estarem entre as melhores corridas das mais de 900 da F1.

Ayrton é o meu herói. Pelo tempo que se dedicava ao automobilismo. Pela análise de gráficos em festas e jantares enquanto todos se divertiam. Por se esforçar em aprender tudo o que podia para melhorar o carro. Por calcular o limite de cada curva. Por fazer, na chuva, em 3° ou 4° marcha, uma curva que todos os outros pilotos faziam em 1° ou 2°.

Ayrton é meu herói por aproveitar cada chuva para melhorar um de seus pontos fracos em corridas, a pista molhada. E quando não chovia, tudo bem, ele próprio molhava a pista. Assim um problema o transformou em “Rei”. O Rei da chuva, Ayrton Senna.

Ayrton é o meu herói. Pelo nacionalismo. Por erguer a bandeira ao vento em suas vitórias. Pelas declarações patrióticas. Por deixar eu, Leandro Hassum, e outros brasileiros orgulhosos de dizer: “Sabe o Ayrton? Então, eu sou do país do Ayrton!”.

Ayrton é meu herói por chegar à McLaren com a determinação de acabar com Prost, física e mentalmente, sem querer apenas “conquistar” seu lugar na equipe. Por chegar lá e deixar os mecânicos da Honda e Ron ‘Boss’ Dennis babando por ele. Por ter a certeza que queria ser o número 1, e menos que isso não bastava. Dizia que o 2° era o primeiro perdedor.

Ayrton Senna do Brasil é meu herói por ter conquistado até os que não eram espectadores da F1. Por tornar a chuva no domingo indício de espetáculo. Por depois dos 20 anos de sua morte, fazer o mundo se emocionar com seus feitos. Por mesmo com 4 títulos a menos que Schumi, 2 a menos que Fangio, e 1 a menos que Prost e Vettel, ser considerado o melhor da história do automobilismo.

Fiz alguns textos sobre ele, que não gosto. Não que sejam ruins. Mas acho que não estão a altura dele.

Obrigada Ayrton. Se não fosse você, talvez meu pai não teria conhecido a F1, não teria me mostrado esse mundo, e eu não teria o sonho de viver para isso. Obrigada por ser um dos maiores orgulhos dessa nação. Obrigada por ter sido tudo mais que eu não consegui expressar. Obrigada por ser Ayrton Senna do Brasil!

Revista FC – 2° edição

Emocionada²

GOIÂNIA – A 2° edição saiu. Melhor que a primeira. Mais do dobro de páginas.

Textos de Karol Pedroni, Luiz Henrique, Aloys Costa e Patricia Zeni. Mais F1 Comédia e F1 da depressão.

Schumi, Bernie, Dennis, Marc Màrquez, Button, Jerez, Carros… É só clicar aí em baixo:

Clique na imagem

Expectativas para a temporada: F1 2014

3° edição

GOIÂNIA – Alguns carros saíram. Ainda não começaram os testes. Mas como 25 de janeiro é dia de ‘Expectativas para a temporada’ nesse blog, eis aqui as expectativas, antes de Jerez, 47 dias antes de Melbourne!

O penta! Sim, não sejam ingênuos. Vai vir o penta.

No começo vai ser equilibrado, lindo. Como toda estreia de motores tem de ser. Ai depois, que um tal de Newey pegar a manha da coisa, o RB10 completará Vettel e assim veremos mais uma vez o casamento mais desejado por qualquer equipe do grid, do carro imbatível com piloto imbatível!

A vantagem não será tão grande como 2013, e com os pontos dobrados, a decisão ficará para Abu Dhabi!

A equipe que teoricamente mais pode ameaçar a hegemonia rubro-taurina é a Mercede$. Porém, os pilotos são inconsistentes, do tipo que não dá para confiar. Já a Ferrari, que tem a melhor dupla de pilotos do grid, essa sim pode assustar e incentivar  Newey a acabar com a graça da temporada.

Fernando Alonso, um nome com 14 letras, escolheu o número 14 como fixo, e guiará a Ferrari chamada F14 T no ano de 2014. Alonso, seu novo apelido é el macumbón, boa sorte!

Por mais que ele se esforce, o espanhol não vai conseguir o tri. Mas virá mais motivado. Tendo Kimi como companheiro a vontade de vencer aumentará. Eu bem que queria umas faíscas lá dentro da garagem da Ferrari entre o espanhol emburrado e o finlandês me-deixa-quieto. Mas o ambiente é inóspito. É a Ferrari de Luca e não a McLaren de Ron Dennis.

Falando em Ron, antes de tudo, quero agradecer. Se a notícia de que a Honda voltará foi boa, a da volta dele foi ainda melhor. Agradeço do fundo do meu coração por Ron Boss Dennis ter retomado as rédias da McLaren. Minha mente infestada de histórias suas com Senna agradece o retorno!

A equipe inglesa vai melhorar, dois, três pódios, quem sabe alguma vitória, mas nada grandioso. O ano da McLaren é 2015!

A Lotus, bom, se depender do venezuelano vai ter ainda mais prejuízo.

Nas medianas, Force India vai se destacar. Ligeirinho e Hulk vão arrebentar. E tomara que consigam pódios. Estou torcendo por eles. O resto, normal, do jeito que o script manda.

Pela Caterham volta o Mito! Normalmente, eu ficaria chateada pela equipe-chicane-ambulante que ele estará, mas só de voltar ao grid já é ótimo. E realmente, nem sei o que esperar do japonês. Decepção como foi o Bianchi ano passado ou um destaque?

Os calouros, Kvyat (vulgo, Dan), Magnussen e Ericsson, tem expectativas variadas. O russo tem grande pressão já que está na equipe de acesso da RBR e é um moleque que acabou de ser campeão da GP3. O segundo é uma icógnita. O terceiro, um tanto faz no grid.

Mas a equipe mais esperada é a Williams. Como estará Felipe? Vai arrebentar e aumentará a chama de esperança dentro dos brasileiros? Ou decepcionar e jogar um balde de água fria em todos que sentem falta dos títulos tupiniquins? Olhem as apostas e torcidas para Melbourne na coluna à esquerda. É tudo para ele.

No mais, e para encerrar como 2012 e 2013, continuo torcendo pela volta de um tal Rubens, continua estranho F1 sem Barrichello.

Navegação de Posts