Fórmula Café

Expectativas para a temporada: F1 2015

4° edição (Texto na íntegra no GPTotal)

GOIÂNIA – 2014 começou cheio de expectativas positivas. Com o novo regulamento de motores, a aposta geral era a de um campeonato disputado entre as construtoras. No entanto, o que se viu foi um dos maiores domínios da história. Uma temporada com grandes pilotos apagados. E hino alemão além da conta.

Na F1 como na vida, depois de ver expectativas muito altas serem frustradas espera-se menos. Em 2015, ao que tudo indica, a Mercedes continuará reinando.

A Williams vem mais forte, com dois pilotos competentes e com sede de anteontem por vitórias. Ferrari e McLaren, ainda que em fase de “desenvolvimento” dos seus grandes projetos, podem ameaçar a equipe alemã. Nunca se descarta Ferrari e McLaren.

O Chefe de equipe da Scuderia já expôs a meta para 2015: ganhar duas ou três corridas. A da McLaren deve ser parecida. As duas têm grandes projetos e uma grande equipe trabalhando neles. Ambas contam, também, com uma dupla de pilotos campeões mundiais e prontos para o desenvolvimento. Se nada acontecer de bom com relação à disputa pelo título, pelo menos teremos o espetáculo de uma guerra fria sobre quem chegará mais longe: Ferrari ou McLaren? Vettel ou Alonso?

Essa, aliás, talvez seja a grande questão da temporada. Nada está me deixando mais ansiosa do que a disputa entre o alemão e o espanhol. Minha aposta? O tetracampeão!

E a Red Bull? Irá manter o nível apresentado em 2014 ou irá começar a fase “ladeira abaixo”? Ricciardo tem a chance de se afirmar como o tal ‘pilotaço’ que disseram que ele era. Ou revelar-se mais um australiano da RedBull que não vingou.

Na Toro Rosso está a maior imprevisibilidade: o que esperar de uma equipe com dois pilotos novatos? Filho de um ex-piloto sem grandes resultados em suas 8 temporadas de F1, Max Verstappen, 17 anos, é uma das incógnitas do ano. Uma promessa mais com cara de curiosidade do que de expectativa. Se o holandês for mal, todo mundo irá dizer que “já sabia”. Se ele se der bem, será uma grande surpresa. No outro lado, Carlos Sainz Jr., 20, teve boa passagem na Fórmula Renault, mas é outra incógnita.

A Force India é sempre uma equipe para se ficar de olho. Tem potencial e tem piloto capaz de lutar com os principais do grid.

Quanto à Lotus nunca se sabe. A equipe pode finalmente quebrar, e seus pilotos podem quebrar outros.

Na Sauber estão as esperanças brasileiras. Muito se espera de Felipe Nasr. As chances de ele brilhar, porém, são poucas. Mas continuamos acreditando – e é só o que fazemos, desde 1994.

O resto fará o papel de resto: chicane ambulante. Isso houver resto, né? Vai que a Caterham e a tal da Manor não cheguem nem em Melbourne! A F1 é uma caixinha de surpresas, tudo pode acontecer. Inclusive nada. Bom, espero que o GP da Austrália chegue logo.

Continuo achando (como em 2012, 2013 e 2014) a F1 estranha sem Barrichello. Mas ele está em um bom lugar!

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